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Cadeira de praia com chapéu amarelo sobre um calendário, representando o período de férias.

Férias: guia de dicas para negociar o direito com os empregadores

Ao final do ano, o cansaço acumulado de meses de trabalho se torna evidente. É quando muitos começam a pensar nas tão esperadas férias. Mas você sabe o que a legislação brasileira prevê sobre esse direito?

Em seu artigo 129, a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) afirma que todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Em prática há tantos anos, o direito a férias no Brasil já é bem estabelecido.

Ainda assim, na hora da negociação, colaboradores e gestores experimentam dores semelhantes. Dentre as dúvidas mais comuns estão as definições da lei brasileira, noções de comportamento, e até estratégias de conversação.

Chegou a hora de falar sobre férias?  Então confira a lista com orientações claras que a Verocard preparou para ajudar você nesse diálogo com o gestor.

O que a CLT específica sobre o direito às férias?

Antes de agendar qualquer reunião, o primeiro passo é dominar o que a lei realmente diz. A regra é: após completar 12 meses de trabalho (período aquisitivo), o empregado conquista o direito às férias, que devem ser concedidas pela empresa nos 12 meses seguintes (período concessivo).

Já o pagamento do salário deve ser acrescido de um terço constitucional e cair na conta do trabalhador até dois dias antes do início do descanso.

Vale lembrar que a legislação atual permite o parcelamento das férias em até três períodos, desde que haja um acordo comum. Nessa divisão, ao menos um dos períodos precisa ter, no mínimo, 14 dias corridos. 

Por fim, embora o poder de decisão final sobre a data seja da empresa, a lei não exclui a importância do diálogo. Saber disso permite que o funcionário negocie com argumentos mais sólidos.

Dicas para negociar as férias com mais segurança

Na prática, o segredo é chegar para a conversa com as datas bem definidas e os seus motivos na ponta da língua. Tente antecipar as possíveis perguntas do seu gestor.

Quando você já tem essas respostas, ganha muito mais autoridade e abre caminho para um combinado que funcione para todos.

Confira, abaixo, como aplicar essas estratégias na prática:

Ajuste as expectativas à realidade

Bater o martelo sobre as férias exige, antes de tudo, saber “ler o ambiente”. Existem fases em que o fluxo de trabalho está pesado ou o time está operando no limite, o que naturalmente torna a dispensa bem mais complexa. 

Ter expectativas mais reais e sugerir datas que não choquem com os grandes prazos da empresa mostra que você é um profissional consciente e parceiro. Ao demonstrar que você entende os desafios da operação e que aceita conversar sobre pequenos ajustes, o seu pedido deixa de ser um problema e vira uma decisão estratégica bem vista pela chefia.

Considere o timing para a negociação

Saber a hora certa de puxar o assunto vale tanto quanto o pedido em si. Tentar marcar o descanso bem no meio de um projeto crítico ou quando a equipe está apagando incêndios é pedir para ouvir um “não”. 

O ideal é esperar aquela brecha no calendário, quando a rotina está mais calma, para que os seus planos pessoais não batam de frente com as necessidades do time.

Destaque os pontos positivos do acordo

Tire da cabeça a ideia de que férias são um “problema” ou um desfalque. O descanso é, na verdade, o combustível para você voltar com mais foco e sem aquele peso do esgotamento. Se você levar a conversa pela lógica da saúde e da produtividade , o pedido deixa de parecer uma cobrança e vira um diálogo inteligente sobre desempenho a longo prazo.

Tenha argumentos prontos para possíveis contrapontos

Esteja pronto para ouvir “não” ou para receber uma sugestão de mudança de data. A flexibilidade é uma peça-chave durante as negociações.

Se você já tiver alternativas prontas ou soluções para quem ficará responsável pelas suas tarefas, mostrará que é um colaborador proativo. O objetivo é sempre buscar uma solução viável que respeite o seu direito e a continuidade do negócio.

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