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Contratação errada: o impacto nas finanças da empresa

Um dos maiores desafios no setor de RH é acertar em cheio na hora de fazer uma contratação. Afinal, por trás de cada currículo analisado, existe um investimento de tempo, dinheiro e sinergia.

Segundo uma pesquisa global da consultoria Robert Half, 41% dos executivos brasileiros entrevistados admitem ter feito contratações equivocadas. Esse tipo de erro pode provocar prejuízos consideráveis para as organizações.

Entenda, no texto a seguir, por que contratar errado custa caro e como fazer com que o processo seletivo seja mais assertivo.

O custo de uma contratação errada

Em média, segundo dados da CareerBuilder, o custo de uma contratação equivocada pode ultrapassar 30% do salário anual do colaborador. Em cargos de alta gestão, esse valor pode ser ainda maior.

Isso inclui o investimento em recrutamento, treinamento, integração, encargos trabalhistas (salário, 13º, férias, FGTS, impostos etc.) e o tempo perdido até que um novo profissional seja encontrado.

Mas o prejuízo não é só financeiro. Ele também é emocional e produtivo. A chegada de um funcionário novo requer treinamento e exige que outros colaboradores parem suas atividades para auxiliar o novo contratado.

Uma contratação mal feita ainda pode desorganizar times, sobrecarregar colegas, atrasar projetos e gerar frustração em todos os envolvidos, incluindo o próprio contratado.

Como uma contratação errada começa

Mas então, como saber que uma contratação é equivocada? Normalmente, o erro começa na pressa. Por exemplo, quando a empresa tem uma vaga urgente, precisa preenchê-la rapidamente e acaba queimando etapas importantes no recrutamento.

É o clássico “melhor tapar o buraco agora e resolver depois”. Porém, esse “depois” pode sair bem mais caro.

Outro erro que pode levar a uma contratação equivocada é não ter clareza ao anunciar o perfil da vaga. É preciso colocar todas as informações e requisitos necessários para que os candidatos certos apareçam.

Quando o foco está apenas em “preencher uma posição”, e não em “encontrar o profissional certo”, a chance de erro aumenta e, consequentemente, o retrabalho.

Os sinais de uma contratação errada

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Entrevistas ajudam o RH a entender o comportamento do candidato.

Nem sempre é fácil perceber que a escolha do profissional foi errada logo no início. Mas alguns sinais podem ajudar o RH e os gestores a identificarem o problema rapidamente.

O baixo engajamento do novo funcionário é um dos principais sinais. Falta de motivação, atrasos recorrentes e pouca iniciativa são aspectos que merecem uma observação mais aprofundada.

O feedback dos líderes também é muito importante. Quando o mesmo erro é relatado várias vezes ou o colaborador não demonstra evolução no aprendizado, é sinal de que talvez não seja o profissional certo.

Quando esses sinais aparecem juntos, é hora de agir. O RH deve ter empatia, mas também objetividade. Muitas vezes, uma conversa franca resolve.

Após isso, a melhor decisão é recomeçar o processo seletivo, dessa vez com mais critérios e menos pressa.

Como acertar na contratação?

O RH funciona como uma espécie de guardião dos colaboradores. Isso inclui garantir que as contratações sejam humanas e assertivas. Confira a seguir algumas dicas para evitar uma admissão errada:

Definir o perfil do cargo

O primeiro passo é fazer uma descrição de cargo bem elaborada. Ela ajuda a alinhar as expectativas dos candidatos, reduzindo as chances de alguém sem as qualificações necessárias se candidatar à vaga.

Faça entrevistas comportamentais

A contratação não pode ser feita apenas com base nas informações do currículo. As entrevistas comportamentais, por exemplo, ajudam o RH a entender o passado profissional do candidato e como ele lidará com os desafios na nova empresa.

Verifique as referências profissionais

A verificação de referências profissionais oferece uma visão externa para o RH sobre o candidato. Isso ajuda a entender detalhadamente o passado, a ética e o relacionamento com superiores.

Foco nas soft skills

Contratar com base exclusivamente nas habilidades técnicas, sem levar em conta as soft skills, é outro erro. A capacidade de se comunicar e de trabalhar em equipe é, muitas vezes, tão importante quanto o conhecimento de uma ferramenta ou software específico.

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Não é só o salário que atrai bons profissionais na hora de fazer um processo seletivo. Os benefícios contam muito na decisão do candidato e podem facilitar a vida do RH na hora de fechar uma contratação assertiva.

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